Letícia, da Uniube - abr 2, 2019

5 opções de investimento para quem está na Universidade

Economizar, planejar e fazer algum tipo de investimento deveria fazer parte da rotina de qualquer pessoa.

No caso de um estudante, essa ação se mostra ainda mais importante.

Uma boa relação com o dinheiro pode garantir recursos para o futuro, e assim bancar um curso de graduação, uma especialização ou uma pós-graduação.

Pode servir, ainda, para fazer um curso no exterior ou abrir seu negócio depois de formado.

Investir é uma forma de aumentar a renda, geralmente a longo prazo.

Por isso, vale a pena escolher uma boa aplicação financeira para direcionar seus recursos.

Trata-se de uma escolha que precisa ser feita com muito cuidado e com um bom planejamento.

Quer saber como lidar melhor com seu dinheiro? A seguir, listamos 5 opções de investimento para quem está na Universidade. Acompanhe!

Opções de investimento para universitários

1. Tesouro Direto

Para estudantes universitários, uma boa  opção é o Tesouro Direto. Ele oferece muitas vantagens e é recomendado para os iniciantes.

É possível realizar aplicações a partir de 30 reais.

O site do Tesouro Direto oferece todas as informações necessárias para investir seu dinheiro com segurança.

Ele indica até as instituições que não cobram taxas administrativas.

Trata-se de uma opção  segura — já que é oferecida pelo governo federal, que mantém a Casa da Moeda —, simples, flexível e diversificada.

Há diferentes títulos disponíveis, como: NTN-B (Tesouro IPCA+), LFT (Tesouro Selic), LTN e NTN-F — cuja rentabilidade acompanha a taxa Selic ou o IPCA.

Alguns são prefixados, com rentabilidade definida no momento da compra e outros são pós-fixados, cuja rentabilidade só é conhecida quando se encerra o prazo.

Certos títulos (NTN-F e NTN-B, por exemplo) oferecem a opção de juros semestrais.

Um fator que você precisa considerar é que as aplicações no Tesouro Direto estão sujeitas ao pagamento de Imposto de Renda (IR).

2. CDB

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) também se tornou popular.

O estudante empresta um valor a um banco e recebe juros, como forma de compensação.

A rentabilidade acompanha o índice CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

Em alguns bancos, os rendimentos podem alcançar de 80 a mais de 100% do CDI.

O CDB conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que assegura o dinheiro do investidor em até R$ 250 mil, por CPF.

Assim, caso o banco vá à falência, o estudante tem seus recursos protegidos.

O capital inicial para aplicação muda de acordo com a instituição. Em algumas delas, é possível começar com 100 reais.

Os prazos também variam, de acordo a escolha e o perfil do investidor.

A rentabilidade e a liquidez são diárias.

Vale mencionar que, sobre os CDBs, também é cobrado o Imposto de Renda.

Mas o IR incide sempre na forma regressiva, ou seja, sua alíquota diminui, à medida que os prazos de investimento são mais longos.

3. LCI e LCA

Outra opção para o estudante universitário é investir na Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e na Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), que são emitidas pelas bancos.

Ambas as opções contam com a proteção do FGC e têm rentabilidade que segue o CDI.

A LCI e a LCA não são tão acessíveis quanto o CDB, já que exigem um capital inicial mais alto.

Além disso, a liquidez é menor, ou seja, não é tão simples retirar o dinheiro investido antes do prazo de encerramento.

Têm a vantagem, contudo, de serem isentos do IR.

Para o estudante que já conhece mais sobre investimentos ou tem o auxílio de um consultor, ambas as opções podem ser uma boa alternativa para ganhar mais.

Investimento - opções

4. Ações

Ao contrário dos investimentos citados até o momento, que são todos de renda fixa, as ações representam a principal modalidade da chamada renda variável.

Cada ação é a menor “fatia” de uma empresa. Quem investe na Bolsa de Valores se torna, assim, um acionista e receberá rendimentos na proporção do valor comprado.

Esses rendimentos são chamados dividendos e são distribuídos entre todos que detêm papéis da companhia.

Também é possível ganhar dinheiro vendendo as ações na bolsa por um preço maior, no momento em que elas passarem por alguma valorização.

Trata-se de um ativo financeiro que, em certos momentos, funciona como qualquer produto que é vendido em lojas ou mercados: você compra por menos e vende por mais, auferindo lucros com essa transação.

Mas investir em ações envolve riscos maiores que investir em renda fixa.

O preço dos títulos pode aumentar e cair em um período muito curto e, se o investidor não estiver atento a essas mudanças, poderá perder muito dinheiro.

Por outro lado, esses ativos também oferecem a oportunidade de grandes lucros, principalmente a longo prazo.

O IR também incide sobre os rendimentos das ações.

Além disso, é necessário pagar uma taxa para a corretora que gerencia suas ações e outra para a performance dos papéis, toda vez que os lucros superarem as expectativas definidas.

Ficar atento a esses detalhes é uma forma de controlar seus investimentos, para que seu lucro não seja menor que o esperado.

5. Fundos e grupos de investimento

Agora, trataremos dos fundos e clubes de investimento.

Fundos de investimento

Uma boa opção para quem deseja diversificar sua carteira de aplicações é adquirir fundos de investimento.

Trata-se de uma alternativa, também, para quem não tem muito tempo ou não compreende bem o assunto.

Os fundos reúnem uma quantidade de ativos variados, envolvendo renda fixa e renda variável.

Assim, as possibilidades de ganhos e perdas acabam se equilibrando.

Os valores de aplicação inicial também são acessíveis: basta escolher o fundo que seja mais compatível com suas condições financeiras.

É importante prestar atenção no valor das taxas cobradas e conhecer o histórico do fundo, além de sua política de investimento.

Há fundos que trabalham, prioritariamente, com renda fixa, outros direcionam a maior parte dos recursos para ações, e existem também aqueles que investem mais em imóveis.

Clubes de investimento

Os clubes de investimento se assemelham aos fundos, mas envolvem menos formalidade.

Um grupo de universitários pode formar um clube com, no mínimo, 3 participantes e até 50 integrantes.

Há diferentes opções para o estudante que deseja aplicar seu dinheiro.

O importante é conhecer seu próprio perfil de investidor e escolher bem entre as opções que o mercado oferece.

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Escrito por Letícia, da Uniube